Informamos que nos dias 15 de Dezembro de 2023 à 07 de Janeiro de 2024 não haverá expediente no ESCRITÓRIO CONTÁBIL CONFIANÇA.
Retornaremos nossas atividades no dia 08 de Janeiro de 2024
Que as realizações alcançadas este ano, sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas com maior sucesso no ano vindouro.
Boas Festas e um Próspero Ano Novo.
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O ano de 2026, segundo o relatório semanal O Canário da Mina da G5 Partners, será marcado por uma desaceleração do crescimento do PIB em relação a 2025. Mas essa diminuição no avanço da economia poderia ser mais acentuada se não fossem a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil e a incerteza que cerca a política monetária, anota o economista-chefe da G5 Partners, Luís Otávio de Souza Leal.
A previsão da casa é de que o PIB em 2026 crescerá 2%, mostrando desaceleração de 0,2 ponto porcentual em relação à taxa prevista de 2,2% para 2025 determinada pelo menor carrego estatístico entre 2025 e 2026, a ordem de 0,2 ponto porcentual. Na passagem de 2024 para 2025, o carrego foi de 0,7 ponto porcentual. Somam-se a essa variável uma menor contribuição da agricultura, que deve ter impacto de 0,5 ponto porcentual no PIB deste ano, a desaceleração do mercado de trabalho, que já começa a dar sinais de perda de fôlego.
Entretanto, o economista Luís Otávio de Souza Leal, chefe do Departamento Econômico da G5 Partners e autor do relatório, "alguns fatores podem mitigar essa desaceleração". E ele cita como o mais óbvios destes fatores a isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil. "Segundo nossos cálculos, a isenção do IR vai aumentar o PIB em 0,26 ponto porcentual. Já o segundo, a queda dos juros, terá um impacto incerto em termos de intensidade. Esperamos um PIB e 2%, mas com viés de baixa devido à incerteza quanto à trajetória dos juros, determinada pela inflação corrente", anotou Souza Leal.
Neste ponto, o economista reserva um espaço no relatório para ponderar que o BC deveria conduzir a política monetária olhando para as perspectivas inflacionárias, e não para a inflação corrente. Ocorre que, segundo ele, esse canal das expectativas estará totalmente interrompido pela eleição presidencial e pelo "custo PT" que o mercado incorpora em suas projeções de longo prazo.
"Basta ver que, logo que Lula foi eleito em 2022, automaticamente a inflação para 2025 saiu de 3% e foi para 3,5%. E o problema não era o BC, que à época era presidido por Roberto Campos Neto, um nome benquisto pelo mercado. Da mesma forma, agora, em 2025, a expectativa do mercado para 2028 está em 3,5%. Portanto, no fim, a inflação corrente acaba sendo a melhor inflação que o BC tem sobre as perspectivas inflacionárias", avalia Souza Leal.
Com isso, o especialista espera por uma grande desaceleração do IPCA entre 2025 e 2026, o qual passaria de 4,38% para 4,30%.
"E por que esse conservadorismo? Basicamente, porque temos muitas dúvidas com relação ao comportamento do dólar no ano que vem — nossa projeção está em R$ 5,50 por total falta de criatividade para colocar outro valor que garantiu o bom comportamento da inflação neste ano", disse o economista, emendando que para provar isso basta acompanhar o que aconteceu com real nos grupos Alimentação no domicílio e Bens Industriais ao longo de 2025.
Fonte: correiobraziliense
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